Night Run Joinville: uma noite feliz
Não era noite de Natal, mas foi uma noite feliz. É só deste jeito que consigo explicar o quanto a Night Run Joinville significou para mim e – certamente – aos amigos das Mulheres na Pista. Só tenho elogios para a prova, do início ao fim, e tenho certeza de que este é o sentimento da grande maioria dos participantes da prova.
Uma noite feliz
Acho que o grande acerto do evento foi incluir as crianças. A Corrida Kids reuniu pouco mais de 100 pequenos – com idade entre três e 13 anos – nas “disputas” de 50m, 100m, 200m e 300m. Mas foi muito mais do que isso. Foi uma noite feliz porque percebemos o quanto as crianças gostam de estar no meio dos corredores adultos. O quanto elas se sentem parte deste mundo já, desde tão cedo.
Fer, eu e Betina e Lelê… a estreia da pequena nas pistas foi festejada por toda a família
Naquele dia, vi meu pequeno sobrinho Eduardo correr sua segunda “prova” e ostentar com orgulho mais uma medalha no peito. Mas também vi a linda Isadora, filha da Leana, nossa amiga, nervosa e apreensiva sobre como seria a sua primeira corrida. Incrível como me senti feliz quando percebi que ela prestou atenção quando eu disse: “Vai lá, garota, e se diverte. A corrida é para ser feliz!” Ela sorriu. E parece que fez muito bonito.
Quem também fez bonito foi o Caio, filhote da nossa Mãe na Pista Deia Zoboli… Aos três anos Caio fez a estreia nas corridas de rua e chorou porque não estava acostumado a perder. Vai muito longe este menino!
Interessante como parece que os pequenos deixaram o clima da corrida, que sempre é muito agradável, ainda mais leve. Fiquei feliz por termos tirado a minha mãe e meu padrasto de casa para irem acompanhar a prova do Dudu. E eles ficaram felizes por estarem lá. Que bom que a corrida tem dessas coisas…
Sobre a minha corrida
Na emoção da preparação para a prova, esqueci de carregar o meu relógio, que especialmente neste tempo de corrida intervalada com caminhada é essencial para a marcação exata dos períodos. O jeito foi pegar um outro relógio com cronômetro e passar parte do evento olhando para o relógio. Sem problemas.
O problema mesmo foi não ter como controlar a minha velocidade de corrida. Conforme orientação do fisioterapeuta, não posso correr a menos de 8,5 km/h nem a mais do que 10km/h – mais ou menos do que isso causaria muito impacto no meu quadril e resultaria em mais dores, tudo o que eu não preciso para o momento e para nunca mais.
Meu marido estava do meu lado. E como ele cuida mais de mim do que eu mesma, começou a me chamar a atenção quando achava que eu estava correndo ou caminhando muito rápido. OK, respira, reduz a velocidade, e vai. Segue que a linha de chegada está logo ali.
Corrida intervalada novamente: dois minutos de corrida por dois de caminhada e mais uma prova concluída. Sem dor, sem lesão. Uma noite feliz. Quer dizer: uma noite muito feliz.
Alegria de encontrar os amigos…
Fernanda, Gabi, Binho, Dudu, Gislayne, Betina, Iuri, Lelê, Leana, Isadora, Edna, Rodrigo, July e Junior, Lenita e toda a Galera da CBS Running, Letícia, Guilherme, Marciano, Deia Zoboli, Caio, Alexandre, Juliano, Ricardo, Ju Pamplona, Andréa, Simone, Kelly… encontramos tantos amigos – obviamente que esqueci mais da metade – nesta prova que senti pena pelo fato de o evento ter terminado “cedo”, às 22 horas. É incrível, porque corredor tem sempre um monte de conversa para colocar em dia.
Jo e Ramon marcaram presença na prova, mas como espectadores. Na próxima queremos os dois junto com a gente, viram?
Nós e as lindas Leana e Isa, a mais nova corredora de Joinville. <3
Fomos prestigiados ainda pelos amigos Jo, Ramon, Viviane, Rosimar, Derlayne, Mauro Fanha e Cris Maia, os dois últimos que aproveitaram e fizeram alguns registros superfofos da galera das Mulheres na Pista. Obrigada, meninos!
… e de conhecer pessoas
Entre um papo e outro – e até que aguardava a Fer completar seus 10k -, conheci as queridas Mirian e Amanda, as ganhadoras da promoção do Mulheres na Pista. Papo vai, papo vem, fiquei sabendo da história da Família Damasceno que, encabeçada pelo seu Juca, o patriarca e o primeiro a começar a correr, está em quase todas as corridas na região.
Por causa do seu Juca, o Matheus e o Bruno, os filhos, começaram a correr também. Aí a Dona Dionilse cansou de ficar apenas no staff e se aventurou nas pistas também. E depois quem entrou para a família foi a Amanda, que namora um dos meninos, e que trouxe a prima Mirian para o mundo das pistas. Exemplo? Muito exemplo? Muito. Quero conhecer mais e mais histórias como esta. Foi uma noite feliz. Extremamente feliz.
Pontos positivos da Night Run Joinville
– Grande acerto: a Corrida Kids, que tomara que se torne tradição nos eventos em todo o estado;
– Prova de revezamento: a prova serviu para os papais e mamães que não tinham com quem deixar as crianças se revezarem nos cuidados com os pequenos enquanto o outro corria. Uma baita sacada;
– Entrega do kit em dois dias – perfeito para quem gosta de ir até a loja dar uma espiada nas novidades – além do mais, os corredores ganhavam 15% de desconto na Track&Field 😉
– Kit bonito. Camiseta amarela muito bonita e de ótima qualidade;
– Medalha linda;
– Frutas fresquinhas e gostosas;
– Água na temperatura ideal para a nossa sede;
– Staff e pessoal todo da SC10K sempre bem preparado e sempre incentivando a galera;
– Trânsito fechado para garantir toda a segurança aos atletas;
– O narrador Fabrício sempre dando show. Muito legal a atenção que dá a todos os corredores. Fiquei toda boba quando ele falou que “lá vem ela, direto de Florianópolis, para terminar mais uma prova… lá vem a Carol, treina muito essa menina”.
Pontos negativos da Night Run Joinville
– Como a Fer já tinha deixado superclaro no post dela sobre a Night Run Joinville, o único ponto negativo do evento – e não é culpa da organização, logicamente – foi a falta de educação e de compreensão de alguns – uma minoria – motoristas irritadinhos que se incomodaram com o trânsito fechado em algumas ruas. Desculpa, mas não posso compactuar com este tipo de atitude.
– As ruas são dos motoristas todos os dias e noites da semana. Naquela noite, ela estava fechada para nós, e isso ocorreu por menos de duas horas. Joinville é uma cidade grande e tem muito caminho alternativo. Então não há motivos para xingar, buzinar, criticar, nem sair acelerando o carro como se não houvesse amanhã. Os corredores estão em busca de saúde, bem-estar e de uma vida com menos estresse. Colaborem com isso e não incomodem, ok? E mais: participem da nossa campanha “Não buzine, aplauda!”